FitaUm ponto importante do gerenciamento de peso é o balanço energético ou calórico, resultado da conta QUANTAS CALORIAS EU INGERI – QUANTAS CALORIAS EU GASTEI. Se gasto mais energia, menos provável é o acúmulo peso.

Mas para não ficarmos sujeitos a loucuras dietéticas, muito comuns por sinal, é uma boa medida estimar qual seria o gasto calórico basal, o mínimo necessário para manter todas as nossas funções biológicas em funcionamento. Quando a ingestão calórica está abaixo do índice de metabolismo basal o organismo se ajusta para suprir as necessidades utilizando suas reservas, mas existem limites para esta redução! Um nutricionista pode orientá-lo sobre o seu limite particular.

O Índice de Metabolismo Basal (IMB) é a quantidade calórica diária necessária para um adulto manter as funções básicas do seu organismo. Em 1919, Os Drs. James. Arthur Harris and Francis Gano Benedict apresentaram um método para o cálculo do IMB, conhecido como a equação de Harris-Benedict. Posteriormente, surgiram outros métodos matemáticos como as equações de: Mifflin-St Jeor, Owen e WHO/FAO/UNU. Estas equações consideram em seus cálculos, os componentes de um indivíduo: peso em Quilograma, sexo, idade em anos e altura em centímetro, exceto esta última que usa o metro, como medida da altura. Você pode fazer uma simulação aqui.

Se a situação é de sobrepeso ou obesidade o aumento do gasto calórico associado à redução da ingestão calórica é uma das ferramentas para a perda de peso. Considera-se uma perda de peso eficaz quando a redução de peso é maior ou igual a 1% do peso corporal por mês, atingindo ao menos 5% entre 3 e 6 meses de tratamento. Mais tempo, menos risco de recuperar o peso perdido.

A associação dieta + atividade física + suplementação tem se mostrado um método eficiente para o gerenciamento de peso, porque age exatamente sobre o balanço calórico, com abordagens distintas, porém complementares. Sendo a dupla dieta e exercícios, ambos SUPERVISIONADOS, já bastante conhecida, vamos falar das possibilidades da suplementação.

O metabolismo – o quê nosso corpo faz com os nutrientes que ingerimos – é influenciado por alguns fatores, entre eles a atividade enzimática. Enzimas aceleradas metabolizam mais rapidamente, enzimas preguiçosas retardam o metabolismo.  O padrão de atividade metabólica tem muitas variáveis e é ABSOLUTAMENTE INDIVIDUAL. Logo, propor mecanismos de alteração do metabolismo é essencialmente uma atividade de PERSONALIZAÇÃO.

Grande parte de nossas enzimas precisa de co-fatores, vitaminas, aminoácidos e/ou minerais, que permitem o funcionamento ótimo da atividade enzimática. A administração de doses suplementares destes co-fatores melhora o desempenho metabólico. Outra situação ocorre quando um suplemento é capaz de tornar mais fácil a tarefa da enzima, aumentando o acesso ao substrato. É o caso da L carnitina, que favorece o metabolismo dos ácidos graxos (queima de gordura) por aumentar a disponibilidade destes ácidos graxos no local onde vai ocorrer a oxidação. Alguns produtos naturais obtidos de fitoterápicos como a Piperina, Capsaicina e Capsiate, obtidos de espécies de pimenta, elevam a taxa metabólica. Fitoterápicos adaptógenos, como Guaraná e Ginseng coreano, auxiliam o corpo na adaptação ao novo padrão de fornecimento de calorias.

A inclusão de suplementos balanceados contendo vitaminas, minerais, aminoácidos e/ou fitoterápicos que estimulem o metabolismo gerando aumento de gasto calórico tem efeito positivo sobre a redução de peso.

Será bom para você? Procure seu médico, nutricionista, farmacêutico e educador físico para uma avaliação e personalização terapêutica.

Saúde!

Texto extraído e adaptado por Gelza Araújo – Farmacêutica Magistral

Fonte: EUFIC

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