capa-heroiNo  meu espaço  de trabalho, peguei-me refletindo sobre minha profissão. Sonhava em ser médico, mas desisti logo, porque não posso ver sangue, que logo desmaio. Pois bem, resolvi ser arquiteto, mas, com o decorrer do tempo, acho que meu sonho não foi muito bem projetado, desisti! Mas, aos 45 do segundo tempo, antes de fazer a matrícula na faculdade, conheci, através do meu pai, um Diretor de Marketing da Coca-Cola e fiquei encantado pelo  trabalho  que ele realizava. Então pensei que o problema estava resolvido,  eu seria publicitário!

Com essa tal de Publicidade, aprendi que, muitas áreas são abrangidas por conta de uma palavrinha chamada “comunicação”. Como  dizia um velho comunicador da TV: “Quem não se comunica se trumbica”. A comunicação está em tudo, desde um cumprimentar com um simples “Bom dia” até a fachada de uma farmácia. Hoje não sou arquiteto, mas desenvolvo fachadas de farmácias. Não sou médico, mas desenvolvo facilidades para o seu dia a dia.

Por que estou citando esse breve relato da minha vida? Para homenagear todos os profissionais da saúde. Usarei este espaço no site para expor alguns pensamentos sobre comunicação e todo esse convívio com a área da saúde com que, de uma forma ou outra, estou envolvido nesses 10 anos de mercado farmacêutico. Acredito sempre  que a arte e a comunicação podem auxiliar a vida. Lembrando disso, vou expor o texto que eu e meu parceiro Guilherme Pignata escrevemos há alguns anos. Era um anúncio  para homenagear a classe da saúde, enfim todas essas pessoas que, sejam médicos, farmacêutico ou balconistas, vestem o jaleco do amor ao próximo:

A verdadeira capa do super-herói

Desde a infância nos acostumamos às histórias de super-heróis. Elas permeiam nossa imaginação e passam a fazer parte do nosso mundo de criança, servindo muitas vezes de inspiração. 

Com o passar do tempo, somos levados a acreditar que super-heróis não existem, que tudo não passa de fantasia. 

Bom, superpoderes não existem. 

Mas o que fazem os super-heróis? 

Ajudam os necessitados, aliviam sofrimento, salvam vidas…

Qualquer semelhança não é mera coincidência.

Quando crescemos, passamos a admirar pessoas reais, mas incomuns, que cumprem essas e outras super-missões com integridade e proximidade. 

Descobrimos que as imagens do herói e de seu alterego se confundem em um super-humano de capa branca, a verdadeira capa do super-herói.

Paulo Andrez, publicitário, artista plástico e jornalista.

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